{"id":19825,"date":"2022-07-12T23:15:45","date_gmt":"2022-07-12T23:15:45","guid":{"rendered":"https:\/\/www.mmt.pt\/?p=19825"},"modified":"2022-08-31T07:25:14","modified_gmt":"2022-08-31T07:25:14","slug":"glossario-da-insolvencia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.mmt.pt\/artigo\/glossario-da-insolvencia\/","title":{"rendered":"Gloss\u00e1rio da Insolv\u00eancia e Recupera\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"\t\t
\n\t\t\t\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t
\n\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t\t\t
\n\t\t\t\t
\n\t\t\t\t\t\t\t

<\/p>\n

– A –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Administra\u00e7\u00e3o<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

O termo administra\u00e7\u00e3o implica dire\u00e7\u00e3o ou ger\u00eancia. Ou seja, \u00e9 o ato de administrar ou gerir neg\u00f3cios, pessoas ou recursos, com o objetivo de alcan\u00e7ar objetivos previamente definidos.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Administrador de Direito<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Indiv\u00edduo formalmente investido para exercer as fun\u00e7\u00f5es de administra\u00e7\u00e3o de determinada entidade.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Administrador de Facto<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Indiv\u00edduo sobre o qual existe prova de exercer, ou ter exercido, reiteradamente poderes que competem aos administradores de direito sem que para tal esteja formal, ou estatutariamente, habilitado.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Administrador de Insolv\u00eancia<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Indiv\u00edduo a quem \u00e9 formalmente conferido por despacho judicial o exerc\u00edcio dos poderes de administra\u00e7\u00e3o de insolvente no \u00e2mbito de um processo de insolv\u00eancia, em substitui\u00e7\u00e3o dos devedores, atuando com autonomia em rela\u00e7\u00e3o a estes (ver tamb\u00e9m O Administrador de Insolv\u00eancia).<\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Administrador Judicial Provis\u00f3rio<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Indiv\u00edduo a quem \u00e9 formalmente conferido por despacho judicial o exerc\u00edcio dos poderes de fiscaliza\u00e7\u00e3o e orienta\u00e7\u00e3o dos atos integrantes do processo especial de revitaliza\u00e7\u00e3o (PER) ou do processo especial para acordo de pagamento (PEAP) (ver tamb\u00e9m Administrador judicial VS. Administrador de insolv\u00eancia)<\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Adquirente<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Indiv\u00edduo que adquire determinado direito ou bem em liquida\u00e7\u00e3o em processo de insolv\u00eancia.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Apreens\u00e3o<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Instrumento jur\u00eddico de confisco de bens e\/ou direitos com a finalidade de assegurar a perman\u00eancia de bens na massa insolvente.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Assembleia de Credores<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

\u00d3rg\u00e3o do processo de insolv\u00eancia que se subsume na realiza\u00e7\u00e3o de uma audi\u00eancia presidida pelo juiz destinada a (1) apreciar o relat\u00f3rio elaborado pelo administrador de insolv\u00eancia; (2) deliberar sobre o encerramento ou manuten\u00e7\u00e3o do estabelecimento compreendido na massa insolvente; (3) incumbir o administrador de elaborar um plano de insolv\u00eancia; (4) aprovar e\/ou alterar o plano de insolv\u00eancia apresentado ou pronunciar acerca do pedido de exonera\u00e7\u00e3o do passivo restante, podendo ser convocada para a discuss\u00e3o de outras quest\u00f5es relativas ao processo (ver tamb\u00e9m \u00d3rg\u00e3os do processo de insolv\u00eancia: O vocabul\u00e1rio essencial).<\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Ativo da Massa Insolvente<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Bens e direitos de que o devedor disp\u00f5e e que comp\u00f5em o patrim\u00f3nio aut\u00f3nomo do devedor, i.e., a Massa insolvente (ver tamb\u00e9m a massa insolvente).<\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– B –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Bens da Massa Insolvente<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

\u0421ada item ou verba pertencente ao patrim\u00f3nio aut\u00f3nomo do devedor que constitui a massa insolvente .<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– C –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cau\u00e7\u00e3o<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Adiantamento de uma parcela (geralmente 20%) de determinado montante para garantir que as custas e as d\u00edvidas da massa insolvente (quando prestada no \u00e2mbito de um processo de insolv\u00eancia limitado); ou para garantir a efetividade de uma proposta de aquisi\u00e7\u00e3o (quando prestada no \u00e2mbito da liquida\u00e7\u00e3o da massa insolvente).<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cedente<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Credor que transfere o seu cr\u00e9dito a outrem, o cession\u00e1rio, o qual passa a ser o (novo) credor.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Centro de Interesses Principais<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Local em que o devedor exerce habitualmente a administra\u00e7\u00e3o dos seus interesses de forma habitual e cognosc\u00edvel por terceiros. Da literatura inglesa, Centre of main interests (COMI) que \u00e9 a jurisdi\u00e7\u00e3o na qual uma pessoa ou empresa se encontra mais associada para efeitos de tramita\u00e7\u00e3o de processos de insolv\u00eancia transnacionais.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cess\u00e3o de Cr\u00e9dito<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Contrato celebrado para substitui\u00e7\u00e3o do credor inicial por outro sujeito de direito, mantendo-se inalterados todos os aspetos da rela\u00e7\u00e3o jur\u00eddica credit\u00edcia.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cession\u00e1rio<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Terceiro a quem, no \u00e2mbito de uma cess\u00e3o de cr\u00e9ditos, este \u00e9 transferido.\u00a0<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

CIRE<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

C\u00f3digo da Insolv\u00eancia e Recupera\u00e7\u00e3o de Empresas. Trata-se do diploma legal que regula a insolv\u00eancia e a recupera\u00e7\u00e3o de pessoas singulares e coletivas.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

CITIUS<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Plataforma eletr\u00f3nica judicial desenvolvida pelo Minist\u00e9rio da Justi\u00e7a pensada para a desmaterializa\u00e7\u00e3o dos processos judiciais. Permite a consulta de processos; entrada de pe\u00e7as processuais; verificar o resultado da distribui\u00e7\u00e3o e consultar agendamento de dilig\u00eancias (ver tamb\u00e9m CITIUS<\/a>).<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Comiss\u00e3o de Credores<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

\u00d3rg\u00e3o do processo de insolv\u00eancia criado para fiscalizar a atividade do administrador de insolv\u00eancia e prestar-lhe colabora\u00e7\u00e3o. A comiss\u00e3o de credores \u00e9 nomeada pelo juiz, podendo ser composta ou tr\u00eas ou cinco membros efetivos e dois suplentes, devendo a presid\u00eancia ser exercida, preferencialmente, pelo credor com percentagem mais elevada de cr\u00e9ditos (ver tamb\u00e9m \u00d3rg\u00e3os do processo de insolv\u00eancia: O vocabul\u00e1rio essencial ).<\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Contrato<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Neg\u00f3cio jur\u00eddico integrado por duas ou mais manifesta\u00e7\u00f5es de vontade que se conjugam para a realiza\u00e7\u00e3o de um objetivo comum, designadamente a constitui\u00e7\u00e3o, modifica\u00e7\u00e3o ou extin\u00e7\u00e3o de uma rela\u00e7\u00e3o jur\u00eddica.\u00a0<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9dito Comum<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9dito que n\u00e3o seja considerado de outra natureza.\u00a0<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9dito Garantido<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9dito que beneficia de garantia real sobre os bens da massa insolvente, at\u00e9 ao montante correspondente ao valor dos bens objeto de garantia ou de um eventual privil\u00e9gio geral, tendo em conta os eventuais \u00f3nus existentes.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9dito Privilegiado<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9dito que beneficia de privil\u00e9gio credit\u00f3rio geral e\/ou especial sobre bens integrantes da massa insolvente, at\u00e9 ao montante correspondente ao valor dos bens objeto de garantia ou de privil\u00e9gio geral, tendo em conta os eventuais \u00f3nus existentes.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9dito Subordinado<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9dito que \u00e9 graduado depois dos restantes cr\u00e9ditos, cujas hip\u00f3teses se encontram taxativamente listadas no art. 48.\u00ba do CIRE, exceto quando beneficie de privil\u00e9gio credit\u00f3rio, geral ou especial, ou de hipoteca legal, que n\u00e3o se extinga por efeito da declara\u00e7\u00e3o de insolv\u00eancia.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9dito<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Direito de exigir do devedor a realiza\u00e7\u00e3o de uma presta\u00e7\u00e3o de car\u00e1ter patrimonial. Existem quatro tipos de cr\u00e9ditos sobre a insolv\u00eancia: garantido e privilegiado; subordinado e comum.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9ditos da Massa Insolvente<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9ditos constitu\u00eddos em data posterior \u00e0 declara\u00e7\u00e3o de insolv\u00eancia, PER ou PEAP, normalmente fornecedores de bens, servi\u00e7os e empr\u00e9stimos em benef\u00edcio de uma poss\u00edvel recupera\u00e7\u00e3o da empresa.\u00a0<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9ditos sobre a Massa Insolvente<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cr\u00e9ditos constitu\u00eddos antes de se iniciar o processo de insolv\u00eancia, designadamente todos os fornecimentos, servi\u00e7os e empr\u00e9stimos j\u00e1 prestados \u00e0 data declara\u00e7\u00e3o de insolv\u00eancia ou in\u00edcio de PER ou PEAP. O pagamento destes cr\u00e9ditos \u00e9 sujeito a rateio conforme a gradua\u00e7\u00e3o que lhes for atribu\u00edda segundo o princ\u00edpio do par conditio creditorium<\/em>.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Credor Estrangeiro<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Credor que tenha a resid\u00eancia habitual, o domic\u00edlio ou a sede estatut\u00e1ria num pa\u00eds diferente daquele em que foi aberto o processo de insolv\u00eancia, incluindo as autoridades fiscais e os organismos da seguran\u00e7a social de outros pa\u00edses.\u00a0<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Credor Local<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Credor cujos cr\u00e9ditos sobre o devedor decorrem da atividade de um estabelecimento situado pa\u00eds em que se situa o centro dos interesses principais do devedor.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Culpa Grave<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Responsabilidade em que se exige o nexo de causalidade adequada entre a omiss\u00e3o e a cria\u00e7\u00e3o ou agravamento da situa\u00e7\u00e3o de insolv\u00eancia.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– D –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

D\u00e9bito<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Montante em d\u00edvida.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Devedor n\u00e3o Desapossado<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Aquele em rela\u00e7\u00e3o ao qual tenha sido aberto um processo de insolv\u00eancia que n\u00e3o implique necessariamente a nomea\u00e7\u00e3o de um administrador da insolv\u00eancia ou a transfer\u00eancia integral de todos os direitos e deveres de administra\u00e7\u00e3o dos bens do devedor para um administrador da insolv\u00eancia e em que, por conseguinte, o devedor mantenha o controlo total ou, pelo menos parcial dos seus bens e neg\u00f3cios.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Devedor<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Sujeito passivo de uma rela\u00e7\u00e3o contratual; aquele que tem em d\u00e9bito uma determinada presta\u00e7\u00e3o;<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Direito de Prefer\u00eancia<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Poder que certa pessoa tem de prioridade na aquisi\u00e7\u00e3o de certo bem desde que se disponha a celebrar em igualdade de condi\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Dolo<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Modalidade mais grave da culpa em que a conduta do agente, em que estabelecida a vontade deste e o facto, se torna mais fortemente censur\u00e1vel. Existem tr\u00eas modalidades de dolo: (1) direto (o agente atuou para obter a consequ\u00eancia il\u00edcita danosa); (2) necess\u00e1rio (o agente n\u00e3o tinha como objetivo o resultado il\u00edcito, mas sabia que o seu comportamento ia ter aquele resultado inevitavelmente); e, (3) eventual (o agente prefigura a consequ\u00eancia il\u00edcita e danosa como uma consequ\u00eancia poss\u00edvel do seu comportamento e nada faz para o evitar).<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– E –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Exonera\u00e7\u00e3o do Passivo Restante<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Regime que se aplica na insolv\u00eancia de pessoa singular e que permite aos devedores o perd\u00e3o das suas d\u00edvidas que n\u00e3o sejam integralmente pagas no processo de insolv\u00eancia ap\u00f3s a liquida\u00e7\u00e3o do patrim\u00f3nio do devedor ou nos 3 anos posteriores ao encerramento do processo.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– F –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Fal\u00eancia T\u00e9cnica<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Situa\u00e7\u00e3o em que o devedor apresenta um passivo superior ao ativo, ou seja, a totalidade dos seus bens e direitos \u00e9 insuficiente para fazer face ao cumprimento integral de todas as suas obriga\u00e7\u00f5es; devedor que detenha capitais pr\u00f3prios negativos.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Fiduci\u00e1rio<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Entidade respons\u00e1vel por receber a quantia a que corresponde o rendimento dispon\u00edvel do devedor durante o per\u00edodo de cess\u00e3o e afetar o montante recebido ao pagamento aos credores.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Fundo da Garantia Salarial<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Instituto criado pelo Decreto-Lei n.\u00ba 219\/99 de 15 de junho destinado a assegurar o pagamento aos trabalhadores de cr\u00e9ditos emergentes de contrato de trabalho em caso de insolv\u00eancia ou situa\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica dif\u00edcil da entidade empregadora.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– G –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Garantia Real<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Cau\u00e7\u00e3o que confere ao credor o direito de se fazer pagar, com prioridade ou prefer\u00eancia face a qualquer outro credor pelo valor ou rendimento de determinado bem, m\u00f3vel ou im\u00f3vel, do pr\u00f3prio devedor ou terceiro. S\u00e3o garantias reais a hipoteca, o penhor, os privil\u00e9gios credit\u00f3rios, o direito de reten\u00e7\u00e3o e o arresto.\u00a0\u00a0<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Gradua\u00e7\u00e3o de Cr\u00e9ditos<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Hierarquia ou prioridade de pagamento do rateio de cr\u00e9ditos no processo de insolv\u00eancia decretada por senten\u00e7a na seguinte ordem: (1) cr\u00e9ditos garantidos; (2) cr\u00e9ditos privilegiados; (3) cr\u00e9ditos comuns; e (4) cr\u00e9ditos subordinados.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– H –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Hipoteca<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Garantia de cumprimento de obriga\u00e7\u00e3o que confere ao credor o direito de ser pago pelo valor de certa coisa im\u00f3vel, ou equiparado, pertencente ao devedor ou a terceiro, com prefer\u00eancia sobre os demais credores que n\u00e3o gozem de privil\u00e9gio especial ou prioridade de registo.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– I –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Imposto de Selo (IS)<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Tributa\u00e7\u00e3o que incide sobre os atos, contratos, documento, t\u00edtulos e outros que estejam previstos na tabela Geral do Imposto de Selo.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Impugna\u00e7\u00e3o de Cr\u00e9dito<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Requerimento dirigido ao juiz pelo qual qualquer interessado contesta a lista de cr\u00e9ditos reconhecidos e\/ou n\u00e3o reconhecidos apresentada(s) pelo administrador de insolv\u00eancia com fundamento na indevida inclus\u00e3o ou exclus\u00e3o de cr\u00e9ditos ou na incorre\u00e7\u00e3o do montante ou da qualifica\u00e7\u00e3o dos cr\u00e9ditos reconhecidos.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Incidente de Qualifica\u00e7\u00e3o da Insolv\u00eancia<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Procedimento declarativo do processo de insolv\u00eancia destinado a apurar se as raz\u00f5es que conduziram o devedor \u00e0 insolv\u00eancia foram fortuitas ou culposas.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Insolv\u00eancia Culposa<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Situa\u00e7\u00e3o de insolv\u00eancia criada ou agravada em consequ\u00eancia da atua\u00e7\u00e3o dolosa ou com culpa grave do devedor ou dos seus administradores, de facto ou direito, nos tr\u00eas anos anteriores ao in\u00edcio do processo.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Insolv\u00eancia Fortuita<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Situa\u00e7\u00e3o de insolv\u00eancia n\u00e3o originada culposamente.\u00a0<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Insolv\u00eancia<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Situa\u00e7\u00e3o do devedor, pessoa singular ou coletiva, que, num determinado momento, se encontra manifestamente incapaz de cumprir as suas obriga\u00e7\u00f5es vencidas (ver tamb\u00e9m\u00a0a Insolv\u00eancia ).<\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Insolvente<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Aquele que se encontra em situa\u00e7\u00e3o de insolv\u00eancia (ver tamb\u00e9m\u00a0O insolvente ).<\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Insufici\u00eancia de Massa Insolvente<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Situa\u00e7\u00e3o em que o patrim\u00f3nio ativo do devedor n\u00e3o \u00e9 presumivelmente suficiente para satisfazer as custas do processo e demais d\u00edvidas da massa, o que se presume sempre que o patrim\u00f3nio ativo do insolvente for inferior a \u20ac5.000,00.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– J –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Ju\u00edzo de Com\u00e9rcio<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Sec\u00e7\u00e3o do tribunal a quem compete preparar a julgar os processos de insolv\u00eancia e os processos especiais de revitaliza\u00e7\u00e3o, assim como as seguintes a\u00e7\u00f5es: declara\u00e7\u00e3o de insolv\u00eancia, nulidade e anula\u00e7\u00e3o do contrato de sociedade; exerc\u00edcio de direitos sociais; suspens\u00e3o e anula\u00e7\u00e3o de delibera\u00e7\u00f5es sociais; liquida\u00e7\u00e3o judicial de sociedades; dissolu\u00e7\u00e3o de sociedades an\u00f3nimas europeias; dissolu\u00e7\u00e3o de sociedades gestoras de participa\u00e7\u00f5es sociais; compet\u00eancias referidas no C\u00f3digo de Registo Comercial; liquida\u00e7\u00e3o de institui\u00e7\u00f5es de cr\u00e9dito e sociedades financeiras.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– L –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Liquida\u00e7\u00e3o<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Venda de bens da massa insolvente cujo produto visa a satisfa\u00e7\u00e3o dos cr\u00e9ditos, constituindo uma responsabilidade e compet\u00eancia do administrador de insolv\u00eancia (ver tamb\u00e9m A liquida\u00e7\u00e3o da massa insolvente ).<\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– M –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Massa Insolvente<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Patrim\u00f3nio aut\u00f3nomo composto por todos os bens e direitos que integram o patrim\u00f3nio do devedor \u00e0 data da declara\u00e7\u00e3o de insolv\u00eancia, bem como aqueles que este adquira na pend\u00eancia do processo e que se destina \u00e0 satisfa\u00e7\u00e3o dos credores da insolv\u00eancia, depois de pagas as suas pr\u00f3prias d\u00edvidas (ver tamb\u00e9m A massa insolvente ).<\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Morat\u00f3ria<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Prorroga\u00e7\u00e3o concedida pelo credor ao devedor e que vai al\u00e9m do prazo de vencimento para o cumprimento de determinada obriga\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– N –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Negocia\u00e7\u00e3o<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Conjunto de conversa\u00e7\u00f5es entre credores, devedores, orientada e fiscalizada pelo administrador de insolv\u00eancia a fim de elaborar um plano (de insolv\u00eancia, de revitaliza\u00e7\u00e3o, ou para acordo de pagamento).\u00a0<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– O –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Obriga\u00e7\u00e3o Vencida<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Obriga\u00e7\u00e3o cujo prazo para presta\u00e7\u00e3o j\u00e1 se venceu.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Obriga\u00e7\u00e3o Vincenda<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Obriga\u00e7\u00e3o cujo prazo para presta\u00e7\u00e3o ainda se ir\u00e1 vencer (no futuro).<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Organismo de Investimento Coletivo<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Organismo de investimento coletivo de valores mobili\u00e1rios (OICVM); aqueles cujo objeto exclusivo \u00e9 o investimento coletivo dos capitais obtidos junto do p\u00fablico em valores mobili\u00e1rios ou noutros ativos financeiros l\u00edquidos e cujo funcionamento seja suspeito ao princ\u00edpio da reparti\u00e7\u00e3o de riscos, bem como aquele cuja unidade de participa\u00e7\u00e3o seja, a pedido dos seus detentores, readquiridas ou reembolsadas direta ou indiretamente, a cargo dos ativos deste organismo. \u00c9 equiparado a estas reaquisi\u00e7\u00f5es ou reembolsos o facto de um OICVM agir de modo a que o valor das suas unidades de participa\u00e7\u00e3o na bolsa n\u00e3o se afaste sensivelmente do valor patrimonial l\u00edquido.\u00a0<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

\u00d3rg\u00e3o Jurisdicional<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Entidade (judicial ou n\u00e3o) habilitada a abrir um processo de insolv\u00eancia, a conformar esta abertura ou a tomar decis\u00f5es durante a tramita\u00e7\u00e3o do processo.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– P –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Par Conditio Creditorium<\/strong><\/em><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Princ\u00edpio da igualdade entre credores que determina o tratamento de forma igual, sem preju\u00edzo das diferencia\u00e7\u00f5es objetivamente justificadas.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Passivo<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Conjunto de obriga\u00e7\u00f5es assumidas por uma empresa relativamente aos seus credores, sob forma de d\u00edvidas a pagar. O passivo pode ser de m\u00e9dio e longo prazo (vencimento a mais de um ano) e de curto prazo (d\u00edvidas a liquidar a menos de um ano).<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Patrim\u00f3nio Aut\u00f3nomo<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Conjunto de bens que possuem um regime especial de responsabilidade por d\u00edvidas; massa de bens exclusivamente afeta ao pagamento de determinados d\u00e9bitos.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

PEAP<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Processo especial de acordo para pagamento. Para permitir ao devedor que n\u00e3o seja uma empresa e que se encontre em situa\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica dif\u00edcil ou em situa\u00e7\u00e3o de insolv\u00eancia meramente iminente, estabelecer negocia\u00e7\u00f5es com os respetivos credores, de modo a concluir um acordo de pagamento. (ver tamb\u00e9m\u00a0o PEAP ).<\/strong><\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Penhora<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Apreens\u00e3o judicial de determinado bem com vista \u00e0 satisfa\u00e7\u00e3o de uma d\u00edvida atrav\u00e9s da faculdade de executar o patrim\u00f3nio do devedor para sua posterior venda ou cobran\u00e7a.\u00a0<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

PER<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Processo especial de revitaliza\u00e7\u00e3o. Permite \u00e0 empresa que, comprovadamente, se encontre em situa\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica dif\u00edcil ou em situa\u00e7\u00e3o de insolv\u00eancia meramente iminente, mas que ainda seja suscet\u00edvel de recupera\u00e7\u00e3o, estabelecer negocia\u00e7\u00f5es com os respetivos credores de modo a concluir um acordo conducente \u00e0 sua revitaliza\u00e7\u00e3o (ver tamb\u00e9m o PER).<\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Per\u00edodo de Cess\u00e3o de Rendimento<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Per\u00edodo de vig\u00eancia da exonera\u00e7\u00e3o do passivo restante, atualmente 3 anos.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Plano de Insolv\u00eancia<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Acordo entre credores e devedor destinado \u00e0 recupera\u00e7\u00e3o deste e\/ou, regular o pagamento dos cr\u00e9ditos, a liquida\u00e7\u00e3o da massa insolvente, a reparti\u00e7\u00e3o do respetivo produto, entre outros aspetos, em derroga\u00e7\u00e3o das normas do CIRE pass\u00edveis de afastamento.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Privil\u00e9gio Credit\u00f3rio<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Faculdade que a lei concede a certos credores e\/ou a certos cr\u00e9ditos de serem pagos com prefer\u00eancia em rela\u00e7\u00e3o a outros, tendo em aten\u00e7\u00e3o a natureza dos cr\u00e9ditos.\u00a0<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Privil\u00e9gio Imobili\u00e1rio Especial<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Privil\u00e9gio credit\u00f3rio que incide sobre determinado bem im\u00f3vel do devedor.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Privil\u00e9gio Imobili\u00e1rio Geral<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Privil\u00e9gio credit\u00f3rio que incide sobre todos os bens im\u00f3veis do devedor.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Privil\u00e9gio Mobili\u00e1rio Especial<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Privil\u00e9gio credit\u00f3rio que incide sobre determinado bem m\u00f3vel do devedor.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Privil\u00e9gio Mobili\u00e1rio Geral<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Privil\u00e9gio credit\u00f3rio que incide sobre todos os bens m\u00f3veis do devedor.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Processo Coletivo<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Processo de insolv\u00eancia em que est\u00e1 em causa todos, ou uma parte significativa dos credores, desde que o processo n\u00e3o afete os credores n\u00e3o participantes. O processo que n\u00e3o inclua todos os credores do devedor dever\u00e1 destinar-se \u00e0 recupera\u00e7\u00e3o do devedor. Por sua vez, o processo que conduza a uma cessa\u00e7\u00e3o definitiva das atividades do devedor ou \u00e0 liquida\u00e7\u00e3o dos seus bens dever\u00e1 incluir todos os credores do devedor. Al\u00e9m disso, o facto de alguns processos de insolv\u00eancia relativos a pessoas singulares exclu\u00edrem da possibilidade do perd\u00e3o da d\u00edvida categorias espec\u00edficas de cr\u00e9ditos, tais como os cr\u00e9ditos alimentares, n\u00e3o dever\u00e1 significar que esses processos n\u00e3o sejam coletivos.\u00a0<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Processo de Coordena\u00e7\u00e3o de Grupo<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Procedimento de conex\u00e3o entre v\u00e1rios processos de insolv\u00eancia relativos a diferentes membros do mesmo grupo de sociedades em mais de um pa\u00eds, ou Estado-membro, no caso da Uni\u00e3o Europeia, a fim de os articular numa mais eficiente gest\u00e3o dos mesmos.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Processo<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Conjunto de atos, factos, formalidades e documentos de um procedimento que v\u00e3o sendo autuados ordenadamente de acordo com uma sequ\u00eancia cronol\u00f3gica de modo a constituir um suporte unit\u00e1rio da manifesta\u00e7\u00e3o ou execu\u00e7\u00e3o da vontade judicial.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– R –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Reclama\u00e7\u00e3o de Cr\u00e9ditos<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Requerimento dos credores dirigido ao administrador de insolv\u00eancia a fim de obter o pagamento dos respetivos cr\u00e9ditos no \u00e2mbito do processo de insolv\u00eancia.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Recupera\u00e7\u00e3o de Empresa<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Mecanismo que permite retomar a atividade econ\u00f3mica e financeira de uma empresa em condi\u00e7\u00f5es que permitam o seu relan\u00e7amento no mercado (ver tamb\u00e9m Recupera\u00e7\u00e3o e Insolv\u00eancia ).<\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Rela\u00e7\u00e3o de Dom\u00ednio<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Rela\u00e7\u00e3o de influ\u00eancia entre uma sociedade dominante sobre a(s) dependente(s), traduzida nas circunst\u00e2ncias de aquela, direta ou indiretamente: ter uma participa\u00e7\u00e3o maiorit\u00e1ria\u00a0 no capital da dependente; dispor de mais de metade dos votos suscet\u00edveis de serem emitidos nas delibera\u00e7\u00f5es de s\u00f3cios desta ou ter a possibilidade de designar mais de metade dos membros do respetivo \u00f3rg\u00e3o de administra\u00e7\u00e3o ou de fiscaliza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Rela\u00e7\u00e3o de Grupo<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Rela\u00e7\u00e3o entre sociedades de forma a prosseguirem uma dire\u00e7\u00e3o unit\u00e1ria. S\u00e3o sociedades em rela\u00e7\u00e3o de grupo: (1) sociedades em rela\u00e7\u00e3o de dom\u00ednio total; (2) sociedades em rela\u00e7\u00e3o de grupo parit\u00e1rio; e (3) sociedades em rela\u00e7\u00e3o de subordina\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Rendimento Dispon\u00edvel<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Todos os rendimentos que resultem a qualquer t\u00edtulo ao devedor no per\u00edodo de exonera\u00e7\u00e3o do passivo restante para satisfa\u00e7\u00e3o dos cr\u00e9ditos por liquidar.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Rendimento Indispon\u00edvel<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Quantia que o devedor fica isento de entregar para satisfa\u00e7\u00e3o dos cr\u00e9ditos por liquidar e reserva para o sustento minimamente digno. Esta \u00e9 fixada pelo juiz, e atualmente, n\u00e3o devendo ser superior a tr\u00eas vezes o sal\u00e1rio m\u00ednimo nacional.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– S –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Situa\u00e7\u00e3o Econ\u00f3mica Dif\u00edcil<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Situa\u00e7\u00e3o da empresa que apresenta dificuldades s\u00e9rias para cumprir pontualmente as suas obriga\u00e7\u00f5es, designadamente, por ter falta de liquidez ou por n\u00e3o conseguir obter cr\u00e9dito (ver tamb\u00e9m A situa\u00e7\u00e3o de insolv\u00eancia ).<\/a><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Sociedade<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Contrato em que as partes se obrigam a contribuir com bens ou servi\u00e7os para o exerc\u00edcio em comum de certa atividade, que n\u00e3o seja de mera frui\u00e7\u00e3o, e fim de repartirem os lucros resultantes dessa atividade; principal agente econ\u00f3mico de direito privado.<\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

– T –<\/h1>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

Tribunal<\/strong><\/span><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

\u00d3rg\u00e3o de soberania cuja finalidade \u00e9 exercer a jurisdi\u00e7\u00e3o, ou seja, resolver lit\u00edgios com efic\u00e1cia de caso julgado; lugar onde se administra a justi\u00e7a.<\/p>\n

\u00a0<\/p>\n

Os conte\u00fados apresentados nesta p\u00e1gina est\u00e3o protegidos pelos direitos de autor e demais direitos de propriedade intelectual. \u00a0A sua leitura n\u00e3o dispensa a consulta da legisla\u00e7\u00e3o em vigor ou do seu advogado. Qualquer c\u00f3pia, reprodu\u00e7\u00e3o, difus\u00e3o, total ou parcial atrav\u00e9s de qualquer procedimento \u00e9 il\u00edcita e pun\u00edvel por lei. Copyright \u00a9 MMT\u00ae – 2022 – Todos os direitos reservados.<\/i><\/p>\n

<\/p>\n

<\/p>\n

\u00a0<\/p>\n

<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/section>\n\t\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

– A – Administra\u00e7\u00e3o O termo administra\u00e7\u00e3o implica dire\u00e7\u00e3o ou ger\u00eancia. Ou seja, \u00e9 o ato de administrar ou gerir neg\u00f3cios, pessoas ou recursos, com o objetivo de alcan\u00e7ar objetivos…<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":21422,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":true,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false,"footnotes":""},"categories":[179],"tags":[],"aioseo_notices":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.mmt.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/19825"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.mmt.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.mmt.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.mmt.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.mmt.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=19825"}],"version-history":[{"count":40,"href":"https:\/\/www.mmt.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/19825\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":21610,"href":"https:\/\/www.mmt.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/19825\/revisions\/21610"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.mmt.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media\/21422"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.mmt.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=19825"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.mmt.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=19825"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.mmt.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=19825"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}